segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pulp Fiction – Tempo de Violência - 1994


Direção: Quentin Tarantino
Elenco: John Travolta (Vincent Vega), Samuel L. Jackson (Jules Winnfield), Uma Thurman (Mia Wallace), Harvey Keitel (Winston Wolf), Tim Roth (Pumpkin), Ving Rhames (Marsellus Wallace), Eric Stoltz (Lance), Rosanna Arquette (Jody), Christopher Walken (Capitão Koons), Bruce Willis (Butch Coolidge), Quentin Tarantino (Jimmie), Amanda Plummer (Honey Bunny), Maria de Medeiros (Fabienne), Steve Buscemi (Garçom).

Sinopse: Em Pulp Fiction, somos apresentados por Quentin Tarantino à Vincent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson), dois gângsters que devem fazer uma cobrança para seu chefe. Jules tem ainda a difícil tarefa de levar a garota do seu chefe Marsellus Wallace (Ving Rhames), Mia Wallace (Uma Thurman), para se divertir enquanto ele está fora, mesmo sobre todos os boatos que rodeiam a situação. Em outro momento do filme, conhecemos Butch Coolidge (Bruce Willis), um boxeador que deve perder uma luta para que seu também chefe Marsellus Wallace, namorado de Mia, ganhe dinheiro e não encrenque com ele.

Curiosiades: Pulp Fiction é, resumidamente, a junção de três histórias ligadas sutilmente por um personagem, ação ou simplesmente pela casualidade do dia a dia. Novamente de modo não linear, que nos faz alterar o que pensamos de um personagem ou de outro de acordo com o que as situações mostram, Tarantino cria um mundo mais amplo e interessante do que já tinha feito no quase perfeito Cães de Aluguel, o seu filme de estréia. Seus diálogos se tornaram históricos pelo simples fato de não levarem o filme para frente, uma vez que os personagens estão conversando sempre como pessoas normais, quase nunca tocando em pontos interessantes para que a história seja contada. A trilha sonora é brilhante e já imortalizou a canção "Girl, You'll Be a Woman Soon". Tarantino brinca com os clichês, apresenta a cultura pop e enche de referências de gosto pessoal suas seqüências. Em apenas seu segundo filme, Tarantino faturou mais de 200 milhões de dólares ao redor do mundo (com um filme que custou 8), relançou John Travolta ao mercado mundial (cobrou cachê de apenas 150 mil dólares), levou a estatueta de Melhor Roteiro Original e faturou a Palma de Ouro em Cannes. Também, para um filme que consegue agradar aos menos exigentes com seu bom humor até os mais cultos com seus diálogos e os detalhes que encaixam a história, nada mais merecido.


Trailer:

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